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As aulas de Judô são ministradas pelo sensei Agnovaldo de Quadros Reis ( Gnó), 4º. Dan de Judô, assim como as aulas de Ginastica Funcional e Jiu-Jitsu.. A academia ainda oferece aulas de Capoeira ministradas pelo professor Murilo.
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Artigos

Em 2012, Mundial por Equipes de Judô será disputado em Salvador

Evento esportivo será disputado em outubro do ano que vem, na Bahia

Por SporTV.comRio de Janeiro
 
judô tiago camilo Valentyn Gregov mundial paris (Foto: Márcio Rodrigues / Fotocom.net)Tiago Camilo espera apoio da torcida baiana
                                                                                            (Foto: Márcio Rodrigues / Fotocom.net)

Mais um torneio importante de judô será disputado em solo brasileiro. A diretora da Secretaria do Esporte, Trabalho e Renda da Bahia, Nair Prazeres, declarou que recebeu das mãos de Marius Vizer, presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ) a bandeira da instituição desportiva para sediar o Mundial por Equipes do ano que vem.
O evento está previsto para acontecer em outubro de 2012 e segundo a representante da secretária, a intenção da Bahia é contribuir para o crescimento do esporte.
- O judô é uma das principais modalidades para a Bahia e esperamos, investindo no judô, estar contribuindo para uma grande performance do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 - disse Nair.
Segundo o judoca Tiago Camilo, lutar, novamente, diante da torcida vai ser especial.
- Da mesma forma que tivemos um grande resultado em 2007, no Rio, a torcida em Salvador deve nos ajudar a ir mais longe em 2012 - disse Tiago.



Brasil conquista sete medalhas na Copa do Mundo de judô
É uma pressão grande, porque estou na Seleção sênior. Se vou mal agora, depois podem comentar que não ganho na categoria sub-20, diz Rafaela. Foto: Eladio Machado/Terra Rafaela Silva será uma das representantes do judô no Pan-Americano de Guadalajara
Foto: Eladio Machado/Terra

O Brasil não conseguiu chegar ao lugar mais alto do pódio no sábado, no primeiro dia da Copa do Mundo de judô realizada na Venezuela, mas ainda assim faturou sete medalhas, sendo três pratas e quatro bronzes. A competição continua neste domingo.
As medalhas de prata vieram com Breno Alves (60 kg), que perdeu para o anfitrião Javier Guedez por ippon, Taciana Lima (48 kg), superada pela argentina Paula Pareto com um wazari, e Rafaela Silva (57 kg), que não conseguiu passar pela alemã Marlen Hein, que venceu por ippon.
Diego Santos (60 kg), Eleudis Valentim (52 kg), Amanda Cavalcanti (63 kg) e Danielli Yuri (63 kg), não chegaram na final, mas venceram a disputa pela medalha de bronze

 

As lutas nas aulas de educação física

RESUMO
A disciplina de Educação Física tem como objetivo principal integrar o aluno a cultura corporal do movimento. Promovendo, dentre vários aspectos a consciência corporal, através de atividades físicas que melhoram a qualidade de vida e que conscientizam sobre sua importância. Para que este objetivo seja alcançado, a Educação Física se utiliza dos conteúdos da cultura corporal, presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Estes conteúdos abrangem os esportes, os jogos, as lutas, as ginásticas e as atividades rítmicas e expressivas. Este estudo procura indicar que dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais o conteúdo das lutas, constitui uma importante alternativa na formação global do indivíduo, no âmbito motor, cognitivo e afetivo social.
Palavras-chaves: Lutas, Parâmetros Curriculares Nacionais, Educação Física.
INTRODUÇÃO
Segundo Monteiro (1998) as lutas constituem uma das primeiras atividades realizadas pelo homem primitivo. Neste período as lutas serviam como meio de sobrevivência, de alimentar-se, de defender e conquistar territórios e de determinar hierarquia entre os membros de um grupo.
Hoje em dia, as lutas constituem formas de esporte institucionalizado com suas filosofias, disciplinas e regras que representam suas origens culturais dos povos orientais, como os japoneses, os coreanos, os chineses e etc.
Além de esportes as lutas constituem conteúdo integrante da cultura corporal, que através de suas práticas, físicas e filosóficas, podem contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento global da criança, na prática pedagógica da Educação Física.
Neste sentido os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), em sua redação sobre o conteúdo lutas diz que, “a luta é todo contato corporal em uma disputa entre oponentes, obedecendo e respeitando regras com o intuito de subjugar com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado esforço na combinação de ataque e defesa”. Ainda de acordo com os PCN’s (1997) “são exemplos de lutas, desde as brincadeiras de cabo de guerra e braço de ferro até as práticas mais complexas de capoeira, Judô e Caratê”.
Partindo desses pressupostos, as lutas propiciam além do trabalho corporal também a aquisição de valores e princípios essenciais para formação do ser humano em um aspecto mais amplo.
Segundo Zunino e Tonietto (2008) “através das lutas os alunos podem conhecer a si próprios e aos outros, explorarem o mundo das emoções e da imaginação além de criar e descobrir novos movimentos.”
Para Motta e Ruffoni (2007) “a luta valoriza a inteligência e o culto a verdade, o desenvolvimento atitudinal deve ser tão ou mais importante que o objetivo de vencer as lutas.”
De acordo com os aspectos apresentados, o objetivo deste trabalho é mostrar que as lutas, como parte do conteúdo da Educação Física, podem ser uma ferramenta pedagógica de suma importância que contribuirá com o processo de ensino aprendizagem na escola.
DESENVOLVIMENTO
As lutas nas aulas de Educação Física
Segundo os PCN’s (1997) a Educação Física é um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem dos conteúdos favorece a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais e em um universo cultural maior.
Para Daolio a Educação Física é a “área que estuda e atua sobre a cultura do movimento. Considera o ser humano eminentemente cultural, contínuo e construtor de sua cultura relacionando com aspectos corporais”.
Corroborando com os PCN’s, no capítulo que trata dos conteúdos da cultura corporal, em Coletivo de Autores (1992) a “Educação Física trata pedagogicamente de termos da cultura corporal, ou seja, os jogos, o esporte, as lutas, as danças, a ginástica, as acrobacias, a mímica e outros”.
Fazendo parte da cultura corporal do movimento as lutas representam hoje um meio importante e eficaz de educação e um conjunto de conteúdos altamente valiosos a ser trabalhada nas aulas de Educação Física.
Conforme os PCN’s (1997) a Educação Física deve contemplar algumas habilidades como “participar de atividades corporais; manter uma atitude de respeito e repúdio a violência, praticar atividade de maneira equilibrada”.
Segundo estas habilidades que a Educação Física deve contemplar, as lutas se enquadram perfeitamente, pois devido sua filosofia baseada na disciplina, respeito e sendo uma atividade física completa que trabalha muitos segmentos musculares, e ainda devidos sua natureza de confronto e oposição, a luta favorece a socialização entre os alunos. Fatos que colocam as lutas como um importante conteúdo na formação do cidadão, física, social e culturalmente.
As lutas podem promover o desenvolvimento dos alunos nos três níveis (motor, cognitivo e afetivo social) de forma bem clara e direta.
Para Olivier (2000) no nível motor a “criança desenvolve sua capacidade de agir e adaptar-se, utilizando uma gama variada de deslocamentos, apoios e condutas motoras que serão aperfeiçoados no decorrer das aulas. [...] Os reflexos, a velocidade de execução e de reação são qualidades fundamentais na luta.”
No nível cognitivo Olivier (2000) diz que nas lutas a criança faz sempre uma auto-avaliação que permite estabelecer imediatamente a relação entre a ação, o modo de fazer, e o resultado, constatação que obriga a projetar outros tipos de ação que serão logo confrontados com a realidade.
Segundo Olivier (2000) é no nível afetivo social que a criança aprenderá a respeitar o seu corpo e o do colega, pois ela deverá tocar e ser tocada. Desta forma a criança entenderá seu colega como um adversário-parceiro.
Ainda neste nível a criança se socializa através do cumprimento e respeito às regras, que de acordo Olivier serve para organizar as atividades delimitando espaço e tempo; permite a criança satisfazer sua necessidade de ação, oferecendo a oportunidade de ganhar ou não a disputa. Para esse autor as regras ainda obrigam a criança ter o controle sobre si, suas ações e emoções, sancionando a agressão.
Tendo em vista o conceito de lutas proposto pelos PCN’s e suas formas de disputas, para Santos e Souza Júnior (2010), as lutas ou jogos de oposição podem ser classificados assim:
1. Jogos que aproximam os combatentes: procedentes de esportes de combate que mantém contato direto (corpo a corpo), os quais consistem em tirar, empurrar, desequilibrar, projetar e imobilizar. Entre estes jogos pode-se citar o Judô, o Jiu-Jitsu, a Luta Olímpica, etc;
2. Jogos que mantêm o adversário à distância: estes jogos têm como característica não manter contato direto com seu adversário, este contato só de dá no momento da aplicação de uma técnica. Os exemplos são Tae Kwon Do e o Karatê.
O conteúdo de lutas pode ser trabalhado nos níveis fundamentais e médio da educação básica. Sendo que para cada nível o objetivo e o desenvolvimento das atividades devem ser adequados ao público ofertado.
Por ser parte das aulas de Educação Física as atividades propostas, principalmente no ensino fundamental devem ter um caráter lúdico, pois segundo Piaget apud Marinho et al (2007), “a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa”.
O conteúdo de lutas no ensino fundamental de 1ª série a 4ª série, segundo Zunino e Tonietto (2008) tem por objetivo “enriquecer, diversificar, aperfeiçoar, combinar e conectar ações motoras fundamentais à construção de um repertório motor; [...] aprendendo a lidar com a contradição entre o risco e a segurança, atacar e defender-se, assegurar a sua segurança e a do outro, através do contato corporal; [...] e desenvolver o potencial e traços da personalidade, como autoconfiança, e o controle de medos, nervosismo, ansiedade, entre outros.”
É neste período que a criança através das lutas pode explorar o mundo das ações e das emoções, enriquecer seu vocabulário motor e conhecer a si mesmo e ao outro.
Já no ensino fundamental de 5ª a 8ª série, os alunos podem ter contato com formas mais sistematizadas das lutas, ou seja, como elas se encontram na sociedade.
Para isto Zunino e Tonietto (2008) sugerem aulas teóricas, para que haja uma contextualização das lutas como manifestações corporais e culturais. Para as aulas práticas além dos elementos próprios das lutas, fazer uma relação entre o corpo e a mente, mostrando assim que os movimentos são plenos de sentidos e significados.
Para o ensino médio o conteúdo de luta pode ser trabalhado de forma mais ampla, pois além de desenvolverem aspectos motores, técnicos e táticos, possibilita a discussão sobre temas do contexto social como a violência, os valores, entre outros.
Zunino e Tonietto (2008) propõem para o ensino médio atividades que entrelacem prática e teoria com o objetivo de conhecer, vivenciar e incorporar as atividades, sendo que na teoria os debates podem ser aspectos importantes para os objetivos.
Nas aulas práticas, além dos movimentos técnicos das lutas, os referidos autores sugerem exercícios de meditação, concentração e conhecimento sobre o corpo. Já nas aulas teóricas é sugerido além dos debates, pesquisas, levantamento histórico entre outros aspectos, sobre a cultura dos países do qual a luta faz parte.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Procurou-se por meio deste trabalho ressaltar a relevância do conteúdo lutas, dos PCN’s, como uma alternativa na formação do cidadão, tendo em vista os inúmeros benefícios que as lutas proporcionam aos alunos.
Buscou-se apresentar a contribuição das lutas, no contexto escolar, nas aulas de Educação Física, conteúdo que contempla não somente a formação de pessoas saudáveis, mas também do ser humano, tendo em vista que as lutas têm importante papel como meio de difundir valores, que contribuem para transformar os alunos e por conseqüência a sociedade em um ambiente ético, com valores sólidos, que desta forma oferece mais oportunidades e justiça social a todos.
REFERÊNCIAS
  • BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física, 1997.
  • COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
  • MARINHO, Hermínio Lugeste et AL. Pedagogia do movimento: universo lúdico e psicomotricidade. Curitiba: Ibpex, 2007.
  • MOTTA, Alexandre; RUFFONI, Ricardo. Lutas na infância: uma reflexão pedagógica. Disponível em HTTP://www.equiperuffoni.com.br. Acesso em 26/06/2010.
  • MONTEIRO, Luciana Botelho. O treinador de Judô no Brasil. Rio de Janeiro: Sprinti, 1998.
  • OLIVIER, Jean-Claude. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre: Artes médicas. Sul, 2000.
  • SANTOS, Sérgio Luiz Carlos; SOUZA JUNIOR, Tácito Pessoa de. Jogos de Oposição, nova metodologia dos esportes de combate. Disponível em HTTP://www.efdeesportes.com. Com acesso em 26/06/2010.
  • ZUNONI, Ana Paula; TONIETTO, Marcos Rafael. Ensino fundamental: Educação Física. Curitiba: Positivo, 2008.
  • Educação Física: ensino médio. Curitiba: Positivo, 2008.
Estudo desenvolvido pelos Senseis.
Fabrício Ferreira da Rosa (Presidente Esc. de Judô FFR)
Flavio Ferreira da Rosa (Vice Presid. e Profº de Metodologia do Combate


O judô salvou a minha relação com minha filha

O judô salvou a minha relação com minha filha
Tem coisa mais difícil do que lida com filha pré-adolescente? Pois é, quando minha filha Laura fez 10 anos, nossa vida virou uma briga constante. Ela já achava que era adulta e, por isso, não queria mais ouvir a minha opinião. Isso gerava discussões intermináveis entre nós. Eu estava ficando louca!
Então, resolvi matriculá-la em, uma escola de judô. Sempre ouvi falar que este esporte é baseado no respeito e na disciplina. E adivinha: funcionou! Depois de dois meses de atividade, minha filha já mostrava um novo comportamento. Ganhou paciência e disposição para ouvir e conversar. Também voltou a me respeitar, sem levantar o tom de voz. Nossas brigas diminuíram muito! Em menos de um ano, minha vida voltou à sua velha paz. E ainda tenho o orgulho de ver a minha filha virando uma atleta! Ela já é vice-campeã estadual em sua categoria.
Carolina Maia Szarko – Alvorada/RS

Brasil conquista sete medalhas na Copa do Mundo de judô
 
É uma pressão grande, porque estou na Seleção sênior. Se vou mal agora, depois podem comentar que não ganho na categoria sub-20, diz Rafaela. Foto: Eladio Machado/TerraRafaela Silva será uma das representantes do judô no Pan-Americano de Guadalajara
Foto: Eladio Machado/Terra 


O Brasil não conseguiu chegar ao lugar mais alto do pódio no sábado, no primeiro dia da Copa do Mundo de judô realizada na Venezuela, mas ainda assim faturou sete medalhas, sendo três pratas e quatro bronzes. A competição continua neste domingo.

As medalhas de prata vieram com Breno Alves (60 kg), que perdeu para o anfitrião Javier Guedez por ippon, Taciana Lima (48 kg), superada pela argentina Paula Pareto com um wazari, e Rafaela Silva (57 kg), que não conseguiu passar pela alemã Marlen Hein, que venceu por ippon.

Diego Santos (60 kg), Eleudis Valentim (52 kg), Amanda Cavalcanti (63 kg) e Danielli Yuri (63 kg), não chegaram na final, mas venceram a disputa pela medalha de bronze